GERAL

Greve na primeira instância atrapalha serviços no Fórum

Diretora do Foro, Régia Ferreira de Lima, reconhece que os trabalhos forenses estão sendo prejudicados em virtude da greve dos servidores de 1ª instância no Fórum Melo Viana

Daniela Brito
Publicado em 13/04/2013 às 00:31Atualizado em 19/12/2022 às 13:40
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Diretora do Foro, Régia Ferreira de Lima, reconhece que os trabalhos forenses estão sendo prejudicados em virtude da greve dos servidores de primeira instância no Fórum Melo Viana. O maior problema está relacionado ao recebimento das petições iniciais – que não estão sendo aceitas. Também existe a dificuldade de se realizar audiências, principalmente na área cível, por conta da dificuldade de intimar as partes e testemunhas do processo.    Para a magistrada, o prejuízo atinge os advogados que estão com dificuldade de trabalhar e a própria sociedade que deixa de ser atendida pelo Judiciário. “Mas, na prática, vamos ter a dimensão deste prejuízo daqui para frente”, afirma. Somente destes vinte dias de greve, ela supõe serem necessários de oito meses a um ano para colocar todo o trabalho paralisado na devida ordem. “Esse prazo será necessário só para restaurarmos o serviço”, avalia.  De acordo com a diretora, as medidas urgentes como ações cautelares, criminais com réu preso e envolvendo menores de idade e da Vara da Família estão seguindo os trâmites normais em cumprimento a determinação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).    No Fórum Melo Viana, nem todos os setores foram atingidos com a paralisação, porém outros sofreram com a adesão ao movimento. Mas, o mínimo legal de 30% está sendo rigorosamente cumprido. Além disso, todas as informações sobre a situação na comarca uberabense, inclusive em relação ao ponto dos servidores, estão sendo encaminhadas semanalmente à Corregedoria Geral do Estado de Minas Gerais.   Devido à dificuldade de intimar as partes em razão da greve dos oficiais de Justiça, a diretora do foro diz aguardar um posicionamento oficial por parte do presidente do TJ, desembargador Joaquim Herculano Rodrigues. “Queremos ver como faremos daqui para frente”, afirma. No entanto, ela diz que algumas secretarias vêm adotando outras medidas como, por exemplo, realizar as intimações pelos Correios.   

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